29 de dez. de 2010

Generalidades - História Sexual da MPB - Homossexualidade na MPB I

27 de dez. de 2010

Literatura Gay - O que há por trás do pijama... - Download


Comecei a ler e achei um saco, os primeiros capitulos são curtos e sem assunto envolvente, mais minha curiosidade foi além e com o decorrer da historia os detalhes amentaram, passei a me interessar pelo livro e de fato saber das experiências dos outros me interessa muito.

“Não ter vergonha dos erros que cometeu, das cabeçadas, das mancadas, das pessoas com quem andou, da família, da sua idade, aparência, cor, opção sexual, sonhos, da sua própria vida. Praticar o exercício de falar a verdade, de abrir sua vida e contar sua história. Ter coragem de assumir tudo que seja realmente seu, seja bom ou ruim e sentir orgulho de tudo isso, porque isso resume o que somos.
Acho que por este motivo resolvi escrever. Me encarar de frente, desde o começo, me conhecer melhor, reviver fatos e emoções que estão aqui em algum lugar guardados, que fizeram de mim o que sou, que formaram a minha personalidade. “ (inicio do livro)

....

“...
Não sei quanto tempo ainda terei que ficar aqui. Não tenho pressa de ir embora, mas não tenho medo da morte. Não procuro ninguém para ficar comigo, vou ter que arrumar outra coisa para matar o tempo. Acredito em alma gêmea só que a minha não veio, provavelmente não quis passar por nada disso. Deve ter ficado do lado de lá me esperando, eu sempre fui mais cabeça dura, mais aventureiro.
Não acho isso ruim, pelo menos não sinto o desespero de procurar alguém que sei não estar aqui.
Cansei de brincar de teen, muitas das coisas que antes eram legais agora me parecem chatas, talvez seja hora de redescobrir a vida e de sentir orgulho de tudo que vivi até aqui. Pela primeira vez sinto prazer em assumir minha idade, acho que percebi o privilégio que foi ter passado por tudo isso.
Agradeço a Deus por ser gay, só espero um dia poder preencher esse espaço vazio que representa a falta de algo que ainda não conheço, não sei o que é. Até lá fico por aqui, eu, a Lua, nossos esquemas e segredos. Se sou feliz? Sim, sempre!"

MaRc_De_PiJaMaS


Desabafo final, ultima pagina, para desperta suas curiosidades sobre a vida de MaRc_De_PiJaMaS...
Fonte: Do you too???


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23 de dez. de 2010

Generalidades - Barack Obama assina lei que acaba com proibição de homossexuais nas Forças Armadas


Mudança na regra é tratada como uma guinada histórica. Bill Clinton tentou eliminar a lei que proibia os homossexuais nas Forças Armadas, mas não teve sucesso.

Fonte: www.g1.globo.com

Literatura Gay - Apartamento 41 - Download





Depois de quinze anos de casamento, Leonardo decide sacrificar sua vida estável a fim de descobrir novos sentimentos e uma identidade verdadeira. Excluído dos padrões estabelecidos pela sociedade, o personagem deve enfrentar conflitos comuns a todos nós — como encontrar novos parceiros? Que lugares frequentar? —, acentuados pelo preconceito e pela falta do contato diário com o filho de cinco anos.


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20 de dez. de 2010

Literatura Gay - O Preço de ser Diferente - Download

Por Ana Maniere  (Shvoong) 

Um romance ditado por Leonel. Um romance espírita que narra de forma impressionante a evolução do espírito.

E através de relatos da vida dos personagens, nos ensina sobre preconceito, perdão, aceitação, destino e principalmente nos ensina a aprender com os fatos difíceis que acontecem em nossas vidas.
Um Romance com assuntos atuais, que mostra a dificuldade vivida pelos preconceituosos, por ter que manter acima de tudo, a sua idéia fixa sobre o homossexualismo. E as dificuldades dos homossexuais que sofrem por serem julgados, incompreendidos e desrespeitados, apenas pelo simples fatos de ter uma opção sexual diferente.
Romero personagem principal, um garoto que desde cedo tem que aprender a viver e esquecer as atrocidades da vida.
Convive com o preconceito de não ser igual aos outros garotos da sua idade. Aos quatorze anos é violentado, por Júnior e com sua defloração descobre ser homossexual.
Tem um pai severo, o Senhor Silas. Que o faz passar por situações difíceis. Uma mãe submissa, Noemia, que para não desagradar Silas, se omite aos maus tratos do marido para com o filho. Possui uma irmã, Judite, que é seu porto seguro. E sob esse circulo familiar se passa a primeira fase da historia.
Todos possuem uma forte ligação que nem podem imaginar.
Encontra após vários infortúnios, seu amor Mozart, que como o nome do famoso compositor, também possui um talento inestimável.
Romero após ser expulso de casa por ser homossexual, toma para si uma nova fase de sua vida, aonde pode contar apenas com o Doutor Plínio, seu médico, que passa a protegê-lo e ser para ele como um pai.



Nessa segunda fase do livro, o circulo de convívio de Romero se restringem ao Doutor Plínio e sua família. Sua esposa Lavínia, que sem motivo aparente tem uma certa antipatia por Romero, seu cunhado Rafael, que se torna um inimigo sem motivo de Romero. E Eric filho do Doutor Plínio que para Romero é como um irmão querido. 
E nesta história fascinante, a ultima fase do livro podemos compreender as ligações de cada personagem e os motivos pelo qual agiram em suas vidas atuais da forma como agiram. Em um desfecho emocionante aprendemos, o valor do perdão tanto para quem recebe o perdão como para quem o dá. E que tudo de bom ou ruim que vivemos, tem um motivo de acontecer, tudo tem um porquê.
E tudo em nossa vida tem um momento exato para acontecer. E muitas vezes o que julgamos impossível de acontecer, acontece e nos deixa fascinados.
Tudo que vivemos é valido para a evolução do nosso espírito, do nosso ser interior.

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19 de dez. de 2010

Generalidades - Agressores de homossexuais não têm identidade alguma



Fonte: http://www.g1.globo.com/

Casamento Gay - Traição I

Amei muito o Leo, como já hávia comentado. Mas desde o inicio eu desconfiava de algumas atidudes. A mais complicada era a existência de 3 amigos secretos. Estes amigos faziam parte do passado dele, mas nenhum deles podia ser conhecido por mim. Segundo ele, os amigos se sentiriam mal, pois não gostariam de vê-lo com namorado.

Essa história sempre me incomodou e sempre tentei conhecer estes amigos, mas nunca me foi permitido. Como gostava, e ainda gosto, do Leo permiti que ele mantivesse tais amigos.

Um deles era de uma família muito rica, dono de empresas, vamos chamá-lo de Pedro. Ele sempre se correspondia com o tal de Pedro, mas que nunca pude ter contato. Com o tempo, eu soube que o Pedro era apaixonado por ele. E que queria viver com o Leo, mas que, por algum motivo, o Leo decidiu viver comigo.

Uma vez, após uma discussão que tive com Leo, recebi um e-mail desse cara. No e-mail ele dizia que sabia de tudo que havia acontecido entre a gente e que em pouco tempo o Leo seria dele. Comecei a viver em pânico, pois estava perdendo quem eu mais amava.



Algum tempo depois, decobri que o Leo conhecia o Pedro há mais de 5 anos, quando o Leo namorava um outro menino. Sempre procurei saber mais, mas nunca pude. Soube que, no passado, tinham planos de morar juntos.

Mas sentia que o Leo já tinha tomado a decisão de ficar comigo e optei por respeitar a amizade que ele tinha com o Pedro. Assim, Leo veio morar comigo...

18 de dez. de 2010

Generalidades - Senado dos EUA encerra debate sobre política para gays no Exército

O Senado dos Estados Unidos suspendeu, este sábado (18), o último obstáculo para a anulação da lei que proíbe tornar pública a condição de homossexual a integrantes das Forças Armadas, o que o presidente Barack Obama considerou um "avanço histórico".



Os senadores aprovaram, por 63 votos contra 33, o fim ao debate sobre a lei "Don't ask, Don't tell" (Não pergunte, não diga), de 1993, que obriga os efetivos militares a não revelarem sua orientação sexual, e espera-se que a votação final ocorra ainda neste fim de semana.
Após encerrar o debate, espera-se que a anulação da norma, que já foi votada pela Câmara de Representantes, seja apenas um trâmite. A Câmara de Representantes dos EUA aprovou nesta quarta-feira a revogação da lei de 1993, por 250 votos a favor e 175 contra.

Fonte www.g1.globo.com

16 de dez. de 2010

Casamento Gay - Felicidade

Aos poucos vou contando minha história...
Em 2008 me casei com o Leonardo. Conheci o Leo no meu trabalho. Foi um mero acaso. Um menino lindo, 1,80 de altura, na época pesava uns 68 kg. Cabelos e olhos escuros. Nos tornamos grandes amigos. Tinhámos muito carinho e confiança um pelo outro. Durante três anos, nada aconteceu. Só a amizade se intensificava.



Num dia frio viemos para meu apartamento para vermos um filme. Deitamos nos sofás e ficamos papeando. No final do filme, do nada, ele me beijou. Foi um beijo longo e caloroso, com ele vinha a legenda de amor e paixão. Ali, no chão da sala, tudo começou.

Namoramos por nove meses e decidimos morar juntos. Fomos muito felizes, desde o início. Dividir a vida não é algo fácil, mas quando se ama de verdade se torna algo agradável e não há como ser diferente. Tudo passa a ter outro colorido, o trabalho, os estudos, enfim... a vida se abre para uma nova história.

Ele conseguiu derrubar meu coração, não conseguia viver sem ele.

15 de dez. de 2010

Generalidades - Igreja Gay sofre atentado homofóbico

Representantes da Igreja Comunidade Cristã Nova Esperança denunciaram, nesta terça-feira (14), uma série de ataques homofóbicos sofridos desde agosto, em Fortaleza. Segundo a pastora Sara Cavalcante, responsável  pela igreja na capital cearense, cerca de 60 frequentadores foram ameaçados de morte e o muro do templo religioso apareceu com pichações várias vezes. O local é conhecido por pregar a inclusão social, a diversidade sexual e atua diretamente com pessoas da comunidade LGBT. O último ataque ocorreu nesta quarta-feira (8).



"Somos uma igreja evangélica, pentecostal e inclusiva", disse Sara, que se reuniu nesta quarta-feira (15) com integrantes da Câmara de Veradores de Fortaleza para apresentar um dossiê com relatos dos ataques sofridos por integrantes da igreja. Nesta terça, ela participou de um encontro com a Coordenadoria da Diversidade Sexual da Secretaria Municipal de Direitos Humanos para pedir ajuda. "Eles nos ofereceram ajuda jurídica e apoio para atuarmos em conjunto de forma educativa e preventiva na região", afirmou Sara.


Conheça a Igreja Contemporânea - Totalmente voltada para o Público Gay.


13 de dez. de 2010

Generalidades - Gays poderão incluir parceiros na declaração de IR

A Receita Federal confirmou nesta segunda-feira (13) que as uniões estáveis de casais homossexuais já serão reconhecidas na declaração de Imposto de Renda (IRPF) de 2011, cujo prazo de declaração começa em 1º de março do ano que vem.

A informação é do supervisor nacional do Imposto de Renda da Receita, Joaquim Adir. Segundo ele, os casais poderão reconhecer o parceiro como dependente.

"É só assinalar companheiro. Não fazemos diferenciação. Caso tenham que comprovar posteriormente [em um eventual processo de fiscalização], ele tem de juntar os elementos para comprovar a união estável, ou seja, há mais de cinco anos", informou Adir, representante do Fisco. Os contribuintes também podem fazer a retificação das declarações apresentadas dos últimos cinco anos.



A dedução só poderá ser feito no modelo completo da declaração do IR. No caso da dedução por dependentes, o valor subiu de até R$ 1.730,40 em 2010 para até R$ 1.808,28 no próximo ano.

Nas despesas com educação (ensino infantil, fundamental, médio, técnico e superior, o que engloba graduação e pós-graduação), o limite individual de dedução passou de até R$ 2.708,94, em 2010, para até R$ 2.830,84 no ano que vem.

Para despesas médicas, as deduções continuam sem limite máximo. Podem ser deduzidos pagamentos a médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, hospitais, além de exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias.

12 de dez. de 2010

Generalidades - Reconhecimento de Pensão em União Gay

Portaria do INSS torna definitiva a regra que reconhece pensão em uma união gay. A regra, publicada no Diário Oficial da União, é permanente e abrange todos os benefícios.

11 de dez. de 2010

Adolescência - O Primo - GAY

Além de ir para o seminário, durante minha adolescência mantinha um relacionamento com um dos meus primos. Vivia no seminário, mas todo mês podia ir para a casa dos meus pais. Enquanto estava fora de casa, como contei no post Adolescência Gay - Seminário I, não fazia nada. No seminário me apaixonei, sem saber o que era paixão. Mas cada vez que ia para casa, encontrava meu primo.

Era um sexo inocente e ingênuo. Creio que todos viveram isso. Começávamos falando de sexo, um dizia que estava excitado e assim, lentamente as coisas iam acontecendo. Levava horas para que um tocasse o outro. Era um sexo sem sexo. Tinha uma certa magia.

Começava pelo toque, passava pelas palavras e iámos nos conduzindo pela sensação que tomava o corpo. Arrepios e desejos. Era um sexo estranho, pois nunca houve um beijo. Era um sexo sem sexo, pois nunca hove penetração.



 
Era propriamente uma suave brincadeira de moleque, uma molecagem. Mas esta brincadeira foi mostrando de que relação eu gostava, que tipo de prazer eu queria.  Meu primo não era um cara belo, nem muito inteligente, mas vivia o mesmo sentimento que eu. E isso me deixava feliz.

Um dia meu primo começou a cuidar de uma idosa e eu dormia com ele, numa cama feita no chão de uma sala ai lado do quarto desta senhora. Já deu para imaginar o que acontecia durante a noite, enquanto pensávamos que a velinha dormia. Um dia ela acordou... 

Brincávamos sempre, até que eu completei 17 anos, acho que foi  com esta idade que a última vez  aconteceu.

9 de dez. de 2010

Adolescência Gay - Seminário I

Fui um adolescente que sofreu muito com a sexualidade. Nasci numa família católica, tradicional. Meus pais nunca aceitaram o fato de eu ser como sou. Tinha dificuldades em tudo que fazia. Na escola era o último, nos esportes nem sempre o mais desejado para o time.

Mas nas notas, sempre fui razoavelmente bem. Não posso dizer que era um gênio, mas dava conta do recado. Hoje, sou professor, talvez por tem me empenhado naquela época.


Aos 13 anos, descidi ir para o Seminário. Queria ser padre. O sacerdócio é por excelência uma profissão homossexual. Fui muito criticado por isso, mas era a única forma de sair de casa e viver livre da moralidade imposta por minha familia.

O interessante é que para fugir, em me desloquei para dentro. Ou seja, em vez de me livrar dos problemas,  busquei outros. No seminário vivi toda a minha adolescência, a ebulição dos hormônios e das paixões. Aquele foi um espaço dolorido, de muito sofrimento e repressão. Afinal, nada nos era permitido. 

Foi lá que me apaixonei pela primeira vez. Um menino lindo, da minha idade. Não sabia que sentimento era aquele, sei que até hoje recordo daquele menino. Fazíamos tudo em conjunto, deste os estudos até os trabalhos. O nome dele era Márcio, hoje ele está no meu msn, tinha pele clara, olhos verdes, cabelos escuros, um menino muito lindo.

A paixão tomou conta do meu coração, mas não falei a ele. Meu sonho era beijá-lo e passar ao menos uma noite dormindo ao seu lado. Vivi este sonho por muito tempo, mas não sabia como agir. Até que um dia ele caiu da escada e quebrou uma perna.

Bem, não fiquei feliz por ele ter quebrado a perna, mas pelo fato de eu poder cuidar dele. Minha maior alegria era ajudá-lo a tomar banho. Tirar a roupa, enrolar um plástico no gesso. E melhor de tudo, tirar e colocar a cueca dele. Sem querer sempre esbarrava nele. Era uma delíca. Pena que nunca passou disso e no final daquele ano, ele foi embora do seminário.



7 de dez. de 2010

A Infância - II - Abuso

É uma pena que nossa linda infãncia nem sempre seja tão linda. Acho que tinha uns 5 ou 6 anos. Estávamos, eu, minha mãe e meu pai, numa festa de igreja. Estas festas que se fazem nas igrejinhas do interior. Como minha região é de predominância italiana, era uma festa regada a vinho e muito macarrão.

Eu, como toda criança, corria para todos os lados, brincava e  me divertia. Dentre os vários meninos que lá estavam, tinha um menino mais velho. Deveria ter uns 10 ou 12 anos. Conhecia aquele menino desde quando eu era muito pequeno, nossos pais eram muito amigos. Maurício era o nome dele, um menino mais abastado, muito esperto.

Lembro bem da brincadeira. Corríamos de uma bruxa imaginária enquanto a noite caia. No pátio da igrejinha tinha uma velha banca que servia para venda de bilhetes. Não lembro ao certo como, mas recordo bem quando o Maurício me levou para trás da banca e pediu que eu lhe mostrasse meu pintinho. Fiquei com muito medo e chorava, não sabia o que estava acontecendo. O Maurício me segurava forte e insistia para que eu fizesse tudo o que ele falava. Lembro que mostrei e ele ficou apalpando. Depois, sem muito falar, tirou minha bermuda. Eu não sabia o que fazer, era muito pequeno para ele. Disse que era para ficar quieto e se eu fizesse alguma coisa ele me bateria.



Naquela época eu era inocente, não sabia ao certo o que acontecia. Ele me virou de costas, me jogou no chão e... Sofri muito, não sabia o que acontecia. Senti muita dor. Chorei. Simplesmente não contei a ninguém, não sabia o que estava acontecendo. 

4 de dez. de 2010

A infância - I

Acabo de sair de um casamento de três anos. Confesso que a vida ainda está se adequando e reorganizando. Como todo fim tem um começo, é conveniente começar dizendo como tudo começou. Ou ir além. Dizer como eu comecei...




Desde pequeno eu sabia que tinha algo de diferente comigo. Enquanto meus amigos corriam atrás da bola (morava no interior de minas) e caçavam passarinhos nas árvores, eu ficava em casa, quieto. Minha mãe não deixava sair. Assim, cresci vendo o mundo acontecer do meu jeito. Creio que todos nós temos um pouco de Amelie Poulain em nossa infância.

Minha infância não foi fácil. Tive diversos atropelos. Aprendi a lidar com a solidão e com a morte.

Desde pequeno sabia que havia algo de diferente... Lembro-me que quando tinha 6 anos, estávamos brincando com meus primos... Ah, meus primos... Isso vai dar horas de conversa.... e descobrimos algo. Era uma brincadeira ingênua, mas gostosa... eram bilauzinhos prá cá e prá lá. Eu tinha muitos primos...

Aos 8 anos, os bilauzinhos já encontravam seus espaços e mudavam de tamanho, bastava ficar apertando e massageando.

Mas, com 12 anos, nossos pintos já estavam grandes e com muitas outras utilidades e sensações. A diversão, agora, era descer até a estrebaria da minha vó e ficar, em círculo, se masturbando. De tempo em tempo um pegava no pinto do outro... A ingenuidade começava a dar espaço para o tesão. Desta brincadeira eu participava e motivava a galera.